O talento da Polícia Civil do Piauí é destaque nacional. A equipe do delegado do Piauí, Willame de Moraes, destacado para a Força Nacional de Polícia Judiciária, prendeu uma quadrilha que furtava caixas eletrônicos e roubava automóveis no Estado de Goiás.
A quadrilha foi desarticulada em uma ação conjunta entre a Força Nacional e as Polícias Militar e Civil de Goiás e do Distrito Federal. Segundo o delegado da Polícia Judiciária da Força Nacional, Willame de Moraes, o grupo era investigado há vinte dias. A operação, iniciada nesta terça-feira (13/9) e concluída somente na manhã de quarta-feira (14/9), culminou com prisões efetuadas em várias cidades goianas.
As apurações preliminares apontavam suspeitas contra M. M. B. Segundo informações, M. M. B já havia cometido diversos crimes em Luziânia. Nesta terça-feira (13/9), por volta das 10h, ele foi preso no bairro Esplanada, na cidade de Valparaíso (GO). Com ele foram encontrados 11 bananas de dinamite, cédulas de identidade em branco e uma certa quantidade de maconha.
Após informações levantadas pela equipe do delegado Willame, também com base na troca de informes entre a Força Nacional e os Departamentos de Polícia Especializada (DPE) de Goiás e de Brasília, foram presos outros dez suspeitos de participação na quadrilha, sendo nove homens e uma mulher. Com os demais presos foram apreendidas outras 22 bananas de dinamite, totalizando 33 peças do explosivo. Segundo o delegado Willame Moraes, esta é a maior quadrilha deste tipo de crime na região.
Além da Força Nacional, participaram da ação as Polícias Militar e Civil de Brasília e de Goiás. Ainda não se sabe quantas pessoas participavam da quadrilha, contudo, as investigações devem continuar. Eles agiam em Valparaíso, Luziânia e Novo Gama, mas são apurados crimes similares em Tocantins e nos municípios goianos de Cabeceiras, Barro Alto e Campo Alegre, que também podem ter sido cometidos pelo grupo.
O delegado Moraes afirmou à imprensa que o bando utilizava explosivos em gel, geralmente encontrados em pedreiras, que possivelmente foram subtraídos da região de Cocalzinho. Cada integrante da quadrilha exercia uma função diferente: roubo de carros, falsificação de documentos, explosão dos terminais eletrônicos bancários e roubo de explosivos. Geralmente procuravam locais com pouca vigilância e de fácil acesso. O bando pode responder criminalmente por formação de quadrilha, furto, roubo e receptação. A pena varia de 15 a 20 anos.
Fonte: Correio Brasiliense