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Polícia Civil do Piauí
Maioria dos estupros de vulneráveis ocorre no ambiente familiar, diz DPCA
04/03/2012 - 12:12  
  
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Delegada Andréa Magalhães Aquino

A Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA) tem uma missão nobre e penosa, assim define a Delegada de Polícia Civil, Andrea  das Graças Magalhães, titular daquela especializada. Em entrevista ao sítio da Polícia Civil, a autoridade policial fez explanação dos trabalhos realizados naquela unidade policial, destacando os crimes mais investigados.

Segundo a delegada, os crimes cometidos contra crianças e adolescentes mais comuns são maus tratos e crimes contra a dignidade sexual, precipuamente estupro de vulnerável. "Esses casos requerem uma atenção muito particular, haja vista que são demandas difíceis e constrangedoras em sua essência. Ao passo que temos de agir com máxima cautela, temos de tomar providências rápidas e enérgicas", adianta a DPC.

De acordo com Andrea das Graças Magalhães,  a maioria dos casos de estupro de vulnerável acontece no seio familiar, geralmente na casa onde a criança vive. Via de regra, o estuprador tem o perfil de homem comum,  acima de qualquer suspeita. "O perfil do estuprador de vulnerável independe de classe social", acrescenta a DPC.

"Infelizmente já atendemos casos penosos em que criança foi estuprada por cinco pessoas da própria família, e outras, também, por conta desses estupros contraíram doenças venéreas, comprometendo sobremaneira a saúde física dessas crianças e adolescentes. O estuprador, geralmente, tem parentesco ou afinidade com a vítima, e esta, por medo da reação da família e pela falta de discernimento e oportunidade, não tem como denunciar a violência sofrida", explica a Delegada.

Segundo a DPC, os indiciamentos feitos pela DPCA tem conseguido resultado, os criminosos são denunciados pelo Ministério Público e as medidas cautelares soliciatadas são atendidas. "Nós temos a satistação de ver o fruto do nosso trabalho, de fato, fazer justiça e ver, de fato, a punição dos agressores", diz a DPC.

Parceria com Conselho Tutelar na luta contra o estupro de vulnerável

Na luta contra o estupro de vulnerável, a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente conta com o apoio dos Conselhos Tutelares dos municípios. "O Conselho Tutelar é uma instituição imprescindível, tem nos auxiliado sempre que precisamos. Sempre que os conselheiros tem conhecimento de que há alguma criança em situação de risco e que esse risco inclui também violência de qualquer forma, registram a ocorrência policial, trazem a criança para fazer exame de corpo de delito ou exame de constatação de conjunção carnal e deflagramos a persecução penal", diz a Delegada Andréa das Graças Magalhães.

Mais de 200 ordens de missão foram cumpridas em seis meses

A DPC afirma que a DPCA recebe uma demanda muito grande, e a quantidade de inquéritos e termos circunstanciados de ocorrência é enorme. "Nos últimos seis meses, a equipe cumpriu 200 ordens de missão. A minha equipe é espetacular, os agentes e escrivães são compententíssimos e dedicados. O pessoal que se reveza nas equipes de plantão é muito atencioso e toma conta de tudo que nos chega. Aqui, a  força humana se dá ao máximo, todos se esforçam ao extremo", parabeniza a DPC.

Relações Públicas da Polícia Civil

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