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Saiba o que é Internet 2, tecnologia que é 50 mil vezes mais rápida que a atual
02/08/2012 - 10:55  
  
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Stephen Wolff, um dos pais da internet que conhecemos nos dias de hoje, afirma que a velocidade da tecnologia que vem por aí está acima da compreensão humana.

No início era a ARPAnet, que foi desenhada para uso militar, conectou as forças armadas americanas e as agencias de espionagem do país para servir como proteção no caso de algum ataque nuclear. Para dar o alerta, bastavam alguns poucos bites.

Em pouco tempo, a ARPAnet saiu dos laboratórios militares, formou a internet e invadiu as nossas vidas. Mas uma nova rede, que já está funcionando em algumas universidades americanas, vai fazer o que nós hoje achamos rápido parecer muito lento.

“A internet 2 permite à ciência, que é cada vez mais internacional, trocar dados e informações em velocidades que estão além da compreensão humana”, diz Stephen Wolff, um dos pais da internet e atual CTO da internet 2.

A comparação entre as velocidades da internet nos primórdios de sua popularização, dos dias de hoje e do que vem por aí com a internet 2, pode ser feita de forma simples. É a diferença entre atravessar um país de bicicleta (início da rede), em um sedan (hoje em dia) e em um avião supersônico andando 50 mil vezes mais rápido. São centenas de bilhões de bites transmitidos por segundo.

Saiba Mais:

Internet2 é um consórcio de redes de computadores avançadas sem fins lucrativos, desenvolvido nos Estados Unidos por membros das comunidades de pesquisa e educação, indústria e governo daquele país.[1] Voltada para projetos nas áreas de saúde, educação e administração pública, oferece aos usuários recursos que não estão disponíveis na internet comercial, como a criação de laboratórios virtuais e de bibliotecas digitais.
 
Nos EUA, já é possível que médicos acompanhem cirurgias a distância por meio da nova rede. No Brasil, a internet2 deverá interligar os computadores de instituições públicas e privadas, como universidades, órgãos federais, estaduais e municipais, centros de pesquisas, empresas de TV a cabo e de telecomunicação. Em princípio, estão conectados os computadores ligados às universidades públicas que participam do projeto, e apenas para fins de pesquisa. Participam da Rede Rio 2 a Universidade Federal do Rio de Janeiro, o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, a Fundação Osvaldo Cruz e a empresa de telefonia Telemar. Essas instituições estão interligadas por cabos de fibra óptica e operam a uma velocidade de 155 megabits por segundo (mbps). Elas também estão conectadas por meio de circuitos digitais a uma série de organizações, com as quais se comunicam a uma velocidade de 64 quilobits por segundo (kbps). No estado de São Paulo foi criada a rede KyaTera, da qual participam atualmente mais de 500 pesquisadores e diversos laboratórios.
 
O limite teórico da taxa de transferência pela Internet2 é de 10 Gbps (gigabits por segundo), o que resulta em 1,25 GB/s (gigabytes por segundo). Isso significa que todo o conteúdo de um DVD (~4,38 GB) pode ser transferido em 3,5 segundos (se a velocidade fosse ao máximo). O recorde de velocidade na Internet2 é de um grupo de pesquisadores guiados pela Universidade de Tokyo. Eles conseguiram a marca de 9,08 Gbps, o que se aproxima muito do limite teórico.

Fontes: GloboNews e Wikipédia

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