Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Piauí tem os menores índices de homicídio do país para cada grupo de 100 mil habitantes. De acordo com aquela instituição, para cada grupo de 100 mil pessoas, apenas 12,4 são vítimas de homicídio anualmente no Estado, o que é um resultado excelente para a Segurança Pública do Estado.
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No período de 1992 a 2009, ocorreu um aumento no coeficiente de mortalidade por homicídios, de 19,2 para 27,1 homicídios por 100 mil habitantes. Os valores relativos aos homens são consideravelmente superiores aos das mulheres, dez vezes maiores em média. As mortes por homicídios afetam a esperança de vida, que se reduz devido às mortes prematuras, sobretudo, de jovens do sexo masculino.
As regiões Norte (33,8/100 mil hab.), Nordeste (33,4/100 mil hab.) e Centro-Oeste (32,4/100 mil hab.) apresentaram, em 2009, os maiores coeficientes de mortalidade por homicídios. O Sudeste, no mesmo ano, registrou o mais baixo índice do país (21,8/100 mil hab.).
Entre os Estados, Alagoas (59,3/100 mil hab), Espírito Santo (56,9/100 mil hab.) e Pernambuco (44,9/100 mil hab.) atingiram as proporções mais elevadas. As menores taxas foram registradas no Piauí (12,4/100 mil hab.), Santa Catarina (13,4/100 mil hab.) e São Paulo (15,8/100 mil hab.), aponta a pesquisa Os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável – IDS 2012, que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) lança durante a Rio +20, traçam um panorama do país, em quatro dimensões: ambiental, social, econômica e institucional.
O coeficiente de mortalidade por acidentes de transporte tem se mantido elevado durante todo o período. O ano de 2000 registrou o menor número de óbitos por 100 mil habitantes da série histórica (17,4), enquanto o ano com maior número de ocorrências foi 1996 (22,6). Em 2009, houve redução no índice, que passou para 20,1 óbitos por 100 mil habitantes, sendo os óbitos masculinos aproximadamente quatro vezes superiores ao das mulheres. Em 2009, ocorreram 33,3 óbitos por 100 mil homens, enquanto o coeficiente de óbitos entre as mulheres foi de 7,3 para cada 100 mil. As maiores taxas foram verificadas nas regiões Centro-Oeste (29,3/100 mil hab.) e Sul (25,6/100 mil hab.), que apresentaram em 2009 valores superiores à média brasileira de 20,1 óbitos por 100 mil habitantes. Os estados com o maior número de óbitos por 100 mil habitantes na população masculina foram Mato Grosso (58,2), Tocantins (57,6) e Rondônia (57,2). As taxas femininas foram maiores em Roraima (16,1), Tocantins (13,8), Mato Grosso (12,8) e Mato Grosso do Sul (12,6).
Fonte: IBGE