A Organização das Nações Unidas, ONU, comemora nesta semana, 24 a 31 de outubro/2012, a campanha mundial do desarmamento. Segundo a ONU, as medidas práticas para o desarmamento passam pela inclusão de capítulos sobre armas nos acordos de paz, pela troca de experiências entre Estados sobre a desmobilização e recolha de armas, pela maior transparência sobre assuntos militares e pela monitorização do tráfico ilícito de armamento junto às fronteiras.
As armas são as maiores responsáveis pela cultura de violência e pela obstrução à ajuda humanitária, ao desenvolvimento e à defesa dos direitos humanos.
De acordo com os últimos dados (2005) do Instituto de Pesquisa Internacional da Paz (SIPRI) de Estocolmo, Suécia, mais de 1.100 biliões de dólares foram destinados para os gastos militares.
Este investimento em armamentos bélicos aumentou nos últimos anos devido à guerra no Iraque e a luta contra o terrorismo. Os Estados Unidos estão em primeiro lugar, pois o governo gastou mais de 507 biliões de dólares, cerca de 48% das despesas mundiais.
Logo após os Estados Unidos, está a Grã-Bretanha, com uma cifra 10 vezes menor do que a americana. Seguem-se depois a França, Japão e China. A Itália, com 25 bilhões de dólares, está classificada no 7° lugar, precedendo a Arábia Saudita e Rússia. Nos países do Oriente Médio também se registra uma grande percentagem no investimento de armas.
Neste Período, o investimento de armas na Europa reduziu para quase 1,7 %. O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou, em 2009, por unanimidade, uma resolução que ambiciona um mundo sem armas nucleares, numa reunião presidida pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
A resolução também pediu o fim da proliferação de armas atómicas, mas sem nomear o Irã ou a Coréia do Norte, que o Ocidente vê como as maiores ameaças nucleares.
Fonte: ONU