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Polícia Civil do Piauí
Caso de dengue hemorrágica mata professor
23/05/2006 - 09:00:00  
  
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Registrado novo caso de dengue hemorrágica em Teresina. Edílson da Silva, de 30 anos, professor de geografia da Unidade Escolar João Clímaco e agente policial do 9° Distrito Policial (9° DP) morreu ontem, após passar 14 dias internado, vítima da doença, segundo o boletim da clínica particular em que estava. Há quatro anos não se registrava um caso de dengue hemorrágica na capital. A família acredita que ele tenha contraído a doença na delegacia do 9° DP, localizada no bairro Mocambinho, zona Norte, pois suspeitava-se que existiam focos do mosquito da dengue. O delegado Miguel Vicente confirma a suspeita e disse que pediu à Vigilância Sanitária para fazer a inspeção há alguns dias. “Pedi que fizessem uma inspeção e o resultado nunca havia saído. Não estou dizendo que o Edílson morre por ter contraído a dengue na delegacia, mas as suspeitas do foco da dengue na região são indícios”, afirmou o titular do 9° DP. A Fundação Municipal de Saúde (FMS) reconhece que Edílson foi vítima [img align=left]http://www2.pc.pi.gov.br/uploads/img4472ea22833b7.jpg[/img]da dengue hemorrágica. Segundo a coordenadora de ações assis-tenciais da FMS, Amariles Borba, desde quanto foi internado, o paciente Edílson apresentava os sintomas da dengue hemorrágica. “No último dia 13 ele foi levado para uma clínica particular vomitando sangue e com fortes indícios. Não se tem dúvida de que ele contraiu a dengue. Hoje a probabilidade de uma pessoa morrer vítima da dengue vem é aumentando. Nós temos quatro tipos de vírus diferentes causadores da dengue. Cada vírus ocasiona uma diferente. Temos agora no Brasil a introdução desde o ano passado do vírus tipo quatro. Ele é mais agressivo e causa lesões neurológicas passageiras ou definitivas”, disse Amariles. Além disso, com o término das chuvas, nos meses de maio, junho e julho é possível um aumento nos casos da doença na capital, segundo explica Amariles. “Os pontos críticos da cidade são visitados de quinze em quinze dias. São sucatas, cemitérios e outros considerados críticos. Locais com recipientes que acumulam água principalmente nas casas também devem ser lembrados. E o trabalho da FMS é esse, é o de alertar a população a tomar certos cuidados para impedir que uma região se torne foco da dengue”, frisou Amariles Borba. SURTO – Dados da Fundação Municipal de Saúde dizem que, somente de janeiro a maio, já foram notificados suspeitas de 28 casos de dengue he-morrágica na cidade. Durante todo o ano de 2005 foram 482 casos registrados. Na clínica onde Edílson estava internado, a maioria dos leitos está lotado com pacientes vítimas da dengue. Os especialistas preferem não falar em surto, e dizem que o motivo de tanta gente sendo atingida por doenças como dengue e gripe se deve às mudanças climáticas. Fonte: Diário do Povo (Allisson Paixão Editor de Cidade)
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