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Polícia Civil do Piauí
Comissão investiga rota de tráfico de drogas
31/10/2005 - 09:00:00  
  
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Policiais/Do Piauí e Ceará estão investigando a rota do tráfico e as rotas de comercialização da cocaína na zona Leste de Teresina Efrém Ribeiro Da Editoria Geral A Comissão de Investigação do Crime Organizado da Secretaria de Segurança e as Polícias Federal do Piauí e do Ceará estão investigando a rota do tráfico e as rotas de comercialização da cocaína na zona Leste de Teresina, a mais rica da cidade. O coordenador da Comissão de Investigação do Crime Organizado, delegado Francisco do Bonfim Filho, disse que as investigações começaram há duas semanas com a prisão de Francisvaldo Rios pela Polícia Rodoviária Federal. Em seu depoimento na Comissão de Investigação do Crime Organizado, Francisvaldo Rios disse que trazia cocaína de Fortaleza (CE) para entregar a um cabeleireiro com salão na avenida Nossa Senhora de Fátima, na zona leste de Teresina. Segundo ele, o papelote de cocaína, em torno de um a dois gramas, era vendido a R$ 40 e o cabeleireiro vendia a R$ 50. Francisco do Bonfim Filho afirma que o traficante ficou sabendo que o cabeleireiro vendia o papelote até a R$ 80. Com o depoimento em mãos, o delegado Ronaldo Prado, que está presidindo o inquérito do tráfico de cocaína, convocou o cabeleireiro para depor na manhã de quinta-feira. O cabeleireiro, que ainda não pode ter o nome divulgado pela polícia por falta ainda de provas para seu indiciamento, prestou o depoimento, confirmou sua condição de viciado em cocaína, mas negou qualquer envolvimento no tráfico da droga. “O cabeleireiro disse que era usuário de cocaína e compra a droga de Francisvaldo para seu consumo e não para o tráfico”, declarou o delegado Ronaldo Prado, da Comissão de Investigação do Crime Organizado. Prado afirmou que intimou o cabelereiro novamente para uma acareação com Francisvaldo Rios para saber quem está mentindo e continuar com as investigações com outros nomes também citados pelo traficante. Em seu depoimento, Francisvaldo Rios falou que o cabeleireiro da avenida Nossa Senhora de Fátima seria o contato, o intermediário para repassar a cocaína “para a alta soçaite”. “Ele (Francisvaldo Rios) disse que distribuía droga para muita gente em Teresina, usuários de cocaína”, falou o delegado Francisco Bonfim Filho, lembrando que a Comissão de Investigação do Crime Organizado já tinha informações anteriores sobre a atuação do cabeleireiro como traficante de cocaína. Entre os nomes citados por Rios existem médicos e advogados. Os usuários de cocaína podem ser chamados para depor para fornecer mais detalhes sobre quais são os fornecedores da droga na zona Leste de Teresina. Meio Norte - 31.10.2005
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