A Polícia Civil do Piauí, por meio do Departamento de Polícia Técnico-Científica, apresentou nesta terça-feira (10), o resultado do trabalho pericial utilizado nas investigações do assassinato do jornalista Elson Feitosa, ocorrido em 03 de outubro de 2015. O corpo da vítima foi encontrado carbonizado na região do município de José de Freitas.
Um dos processos utilizados para a identificação do corpo foi a reidratação da pele, realizado pelos peritos papiloscopistas, para que as impressões digitais fossem coletadas e comparadas com o registro do Instituto de Identificação. Outro ponto de identificação foi realizado pelos peritos odonto-legistas, que puderam constatar que a arcada dentária do corpo carbonizado era a de Elson Feitosa.
O diretor do DPTC, Antonio Nunes, enfatizou o uso do equipamento Ufed Touch, responsável pela recuperação de mídia apagada em dispositivos eletrônicos. A tecnologia do equipamento permite descriptografar dados de diversas plataformas como celulares, computadores de mesa, notebooks e tablets e até desbloquear qualquer tipo de senha que esses aparelhos possuam. No caso do jornalista, o equipamento foi utilizado nas primeiras horas de investigação e impulsionou o início dos trabalhos.
A perícia oficial da Polícia Civil concluiu que a causa morte foi traumatismo crânio-encefálico por um instrumento capaz de provocar rachaduras e desnivelamento somado a grande força aplicada nos golpes. A Delegacia de Homicídios, responsável pela investigação do crime, prendeu três pessoas acusadas do assassinato.
Assessoria de Imprensa da Polícia Civil