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Polícia Civil do Piauí
Defensor público foi assassinado por R$ 25 mil
20/09/2006 - 09:00:00  
  
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A prisão de Márcio Aurélio Gomes Nunes, o "Diabo Louro", na noite de anteontem em Pedreiras (MA), levou a polícia desvendar e a conhecer detalhes da morte do defensor público, João Leite de Brito, 71 anos, executado com um tiro na noite do dia 15, último, quando se encontrava no bar Belas Artes. O motoqueiro que auxiliou na fuga, não teve o seu nome revelado, mas já está preso. Ao ser ouvido pelos policiais, "Diabo Louro" afirmou que o crime foi encomendado por Vanildo Sena e sua esposa, no me não revelado, genro e filha, respectivamente, de João Leite, que prometeram pagar a quantia de R$ 25 mil após 30 dias do delito, cujo dinheiro seria sacado das próprias contas da vítima. Na mesma noite, diz ele, seria também assassinado o irmão de João Leite, conhecido como "Vaz", para que a herança também convergisse para a filha de João Leite. Um outro detalhe contado por "Diabo Louro" é que Vanildo Sena teria afirmado que o sogro era um médico aposentado (só usava branco), não informando que o mesmo era um defensor público, pois segundo "Diabo Louro" se soubesse disso, não teria praticado o crime. A polícia descobriu que na noite do crime, "Diabo Louro" procurou a mãe e informou que teria atirando em um homem e que precisava de dinheiro para fugir, fato que ela recriminou e prometeu lhe entregar à polícia e ele foi se esconder em uma casa na Vila Irmã Dulce, onde policiais do 1º DP fizeram uma vistoria e não o encontraram porque ele se escondeu debaixo de folhas de banana e depois que a polícia saiu, ele fugiu para o interior maranhense, onde foi preso e depois recambiado. Fonte: Diário do Povo
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