Nesta sexta-feira (24), em ação integrada do Ministério da Segurança Pública com o Conselho Nacional dos Chefes de Polícia, foi deflagrada a Operação Cronos. Mais de 7.800 policiais civis de todo o Brasil participaram das ações, que visam a combater os crimes de homicídio e feminicídio, tentados e consumados.
Durante as ações, 2.627 pessoas foram presas e 341 adolescentes foram apreendidos.
Dentre os presos, foram contabilizados:
- 42 presos pela prática de feminicídio
- 404 por homicídio
- 289 presos por crimes relacionados à Lei Maria da Penha
- 640 indivíduos foram autuados em flagrante delito pelos delitos posse/porte irregular de arma de fogo, tráfico de drogas entre outros.
- outras 1.252 pessoas foram presas em decorrência de mandados de prisão expedidos por outros crimes.
Ao todo, 2.968 pessoas presas/apreendidas na Operação Cronos das Polícias Civis, com apoio do Ministério da Segurança Pública.
Ainda, foram apreendidas 146 armas de fogo e aproximadamente 383 quilos de entorpecentes, como maconha, cocaína e crack.
A operação Cronos foi definida em maio pelo CONCPC e apresentada no mês de julho para o Ministro da Segurança Pública Raul Jungmann pelo presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil (CONCPC), Delegado Emerson Wendt.
Segundo o Ministro Raul Jungmann, a operação integrada é um exemplo de como funcionará o Sistema Único de Segurança Pública, em vigor desde junho, após a sanção da Lei nº 13.675/2018. “O que nos importa é a proteção e a garantia da vida, sobretudo combater o feminicídio, esse crime covarde e inaceitável. Todos são, mas alguns são mais graves e repulsivos, sobretudo contra mulheres”, afirmou Jungmann.
Para o Chefe de Polícia do Estado do Rio Grande do Sul e Presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil, Delegado Emerson Wendt, esse é o trabalho prioritário das polícias civis que têm procurado, nessa parte operacional, mostrar para a sociedade brasileira o quanto é importante a investigação criminal e o quanto ela pode ser efetiva no combate à criminalidade.
O nome da Operação está relacionado com a supressão do "tempo de vida da vítima", reduzido pela mão algoz do autor do homicídio/feminicídio. É a retirada da possibilidade de transcurso natural da vida das pessoas, ceifadas de seu tempo e da sua vida. Ao mesmo tempo, com a prisão do autor do crime, retiramos dele o "tempo" de prática de novos delitos. No Piauí foram realizadas as prisões de 14 pessoas.
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