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Polícia Civil do Piauí
Parada de ônibus despenca e mata 2 pessoas na zona Norte
06/02/2007 - 09:00:00  
  
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Duas pessoas morreram e uma outra saiu com ferimentos graves ontem por volta do meio-dia quando uma laje de uma cobertura de uma parada de ônibus despencou sobre elas. O acidente aconteceu na avenida Monte Verde, no Parque Wall Ferraz, na zona Norte e os mortos foram identificados como sendo Francisco Miguel Pereira Vieira, engenheiro e Edivaldo Sousa Moreira, um operário. O ferido é o estudante Caio Ítalo de Sousa, de sete anos. O acidente aconteceu no momento em que o engenheiro, o operário e duas outras pessoas colocavam o teto da parada. Funcionário da Construtora João de Barros que fica localizada na rua Coelho de Resende, no Aeroporto, Edivaldo estava em cima da parada fazendo os acabamentos na laje que havia acabado de ser colocada por um munck. Embaixo se encontrava o engenheiro que dava as orientações e ao lado estava o garoto que aguardava o ônibus. De repente a laje despencou e atingiu o engenheiro na cabeça e o estudante na perna. Edivaldo, não se sabe como terminou com a cabeça embaixo da peça de concreto, que pesa cerca de uma tonelada. Francisco Miguel, que segundo informações não confirmadas pela Polícia seria parente de um dos sócios da “João de Barros” e morava na avenida Abdias Neves, ainda foi levado com vida ao Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu e morreu. Até o fim da tarde de ontem os parentes dos dois mortos eram aguardados no Instituto de Medicina Legal(IML) para providenciar a liberação do corpo. Nenhum dos mortos ou feridos eram da região. O Estudante Ítalo Caio mora no bairro Vila Operária e Edivaldo, na região da Vila Bandeirantes. O delegado Franklin Dela Riedel, titular do 22o Distrito Policial afirmou que um inquérito será aberto por ele para apurar o acidente. “Hoje mesmo começo a ouvir as testemunhas”, disse. A equipe do delegado já conseguiu apurar que a “João de Barros” prestava serviço para a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito(Strans), na confecção das paradas de ônibus e na sua instalação. A construtora estava trabalhando com uma empresa de Timon chamada G.Elétrica, que segundo o delegado, era a responsável pelo munck e pelo motorista que estava operando o instrumento. Um representante da G. Elétrica foi o único que procurou a delegacia para se inteirar dos fatos, segundo o delegado Franklin Riedel.
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