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Polícia Civil do Piauí
Delegada geral manda apurar espancamento contra mulher
13/03/2007 - 09:00:00  
  
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A delegada geral da Polícia Civil, Hildete Evangelista designou ontem a delegada Patrícia Ferreira Monte para apurar, com todo rigor, denúncia de que um policial, ainda não identificado, lotado na Central de Flagrante da Vila Maria, teria espancado no recinto daquela instituição policial a doméstica Hélida Nunes dos Santos, 22 anos, e esta teria abortado algumas horas depois. Segundo Hildete Evangelista, tão logo tomou conhecimento do fato determinou que uma médica lotada no Instituto de Medicina Legal - IML, fosse à Maternidade Evangelina Rosa, onde Hélida Nunes está internada para proceder os exames necessários, como encaminhou a relação nominal de todos os policiais de serviço na Central de Flagrante no dia do fato para a Corregedoria de Polícia Civil para que os mesmos sejam submetidos a um auto de reconhecimento , na próxima quinta-feira, quando a vítima receberá alta médica e então poderá dizer quem foi o seu agressor. Ontem, pela manhã, já como parte das providências adotadas pela delegada Hildete Evangelista, a mãe de Hélida Nunes prestou depoimentos e afirmou que a sua filha de uma gravidez vem risco e no parto anterior ela sofreu uma eclâmpsia. O secretário Raimundo Leite, da Segurança, condenou o ato e manteve contatos com a delegada geral Hildete Evangelista determinando que ela apure os fatos com todo rigor, tanto administrativamente através da Corregedoria de Polícia Civil, quanto penalmente, assegurando que casos dessa natureza não podem acontecer, principalmente dentro de uma instituição policial. FATO - Tudo começou quando uma vizinha de Hélida Nunes, identificada como " Marilene", chamou a polícia, acusando-a do roubo de um lençol que estava no varal. A Polícia Militar conduziu Hélida, que estava no oitavo mês de gestação para a Central de Flagrantes, por volta de 9 horas de sábado e lá ela teria sido agredida por um policial que usava um chapéu. Após ser agredida, Hélida Nunes passou mal e alguns minutos depois ela foi liberada porque não ficou comprovada a prática do furto e ela retornou para a sua casa, mas passou a ter hemoragia e foi levada para a Maternidade Evangelina Rosa, onde foi internada e abortou.
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