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Polícia Civil do Piauí
Civil está investigando o golpe do falso colégio no interior
28/06/2007 - 09:00:00  
  
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A Polícia Civil está investigando a ação fraudulenta de um empresário do ramo de ensino, cujo nome está sendo mantido em sigilo, que abriu vários estabelecimentos de ensino no interior dos estados do Piauí e Maranhão e os certificados estão sendo expedidos por uma escola pública de Timon (MA), onde o diretor supostamente está recebendo propina para assinar os documentos. O fato foi denunciado na Secretaria de Segurança e as investigações estão sendo realizadas a cerca de uma semana, mas já existem informações suficentes para que sejam solicitadas as decretações das prisões preventivas dos acusados de envolvimento no golpe. Os primeiros levantamentos indicam que a sede do colégio fica em Timon (MA) e filiais foram abertas em cerca de 20 municípios maranhenses e em oito piauienses, mas os certificados estão sendo expedidos por uma escola pública de Timon, isto porque o estabelecimento do acusado não é devidamente registrado nos órgãos competentes. Segundo policiais que estão trabalhando no caso, o colégio tem como "carro-chefe" o curso de magistério - pedagógico - e algumas disciplinas que têm uma carga horária de 60 horas, é ministrada apenas em uma tarde de sábado, fato que levantou suspeitas dos alunos que desconfiaram estarem sendo vítimas de uma quadrilha e procuraram a polícia. Para os policiais que estão trabalhando no caso, todas as informações estão sendo mantidas sob o mais completo sigilo, mas garantem que na próxima semana alguns dos acusados, principalmente o responsável pelo estabelecimento serão chamados para prestarem depoimentos para que apresentem as suas versões sobre as acusações. Como os supostos crimes estão acontecendo no interior , o delegado João Marcelo Brasileiro de Aguiar, diretor do Departamento de Polícia do Interior - DPI, está acompanhando os trabalhos, mas ontem se recusou a fornecer informações sobre o caso, apesar de confirmar a realização das investigações. As denúncias foram feitas inicialmente à delegada geral da Polícia Civil, Hildete Evangelista que determinou a instauração de um procedimento para apurar e garante que tudo está sendo feito no mais completo rigor para que os culpados sejam punidos pela justiça. Fonte: Jornal Diário do Povo
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