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Polícia Civil do Piauí
Bando funcionava como empresa para matar
04/09/2007 - 09:00:00  
  
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Uma quadrilha especializada na prática da pistolagem com base na cidade de Fronteiras, a 400 quilômetros ao sul de Teresina, que funcionava como uma "Empresa do Crime", foi desbaratada por policiais integrantes da Comissão de Combate às Ações do Crime Organizado - Cico, sob a coordenação do delegado Bonfim Filho e a apresentação dos acusados à imprensa foi feita na manhã de ontem pelo secretário Robert Rios, da Segurança. As investigações foram intensificadas há cerca de dois meses por recomendação do secretário Robert Rios e após conseguir provas sobre o suposto envolvimento dos acusados, o delegado Riedel Batista, responsável pelas investigações, solicitou ao juiz daquela comarca as decretações das prisões provisórias dos envolvidos pelo período de 60 dias, no que foi atendido. De posse dos mandados, uma equipe foi aquela cidade para dar cumprimento. PRESOS - Roldão Pereira Bezerra, 53 anos, natural de Fronteiras; Vicente José de Sousa, 39 anos, natural de Fronteiras; Adalmir Filho Pereira, o “Dalmir”, 22 anos, natural de Fronteiras; Maciel Joaquim de Sousa, o “Ciel”, 20 anos, natural de Curral Queimado; Maria Francisca da Silva, a “Chichica”, 37 anos, natural de Fronteiras e Claudilsa Francisca de Sousa, 30 anos, natural de Fronteiras. AGENCIAMENTO - O acusado Roldão Pereira Bezerra foi apontado durante as investigações como sendo a pessoa responsável pelo agenciamento, inclusive, fornecendo armas e acertando detalhes financeiros. Segundo o delegado Bonfim Filho, a vida de uma pessoa em Fronteiras e região oscilava de R$ 1 mil a R$ 2 mil, dependendo do grau de envolvimento da vítima na sociedade e a função exercida profissionalmente. Para o delegado Bonfim Filho, a situação lá era tão grave que existia uma certa concorrência entre os pistoleiros para saber quem matava mais e a menor preço. OLHEIRAS - As mulheres Maria Francisca e Claudisa Francisca funcionavam como espiãs do bando, pois trabalhavam na Companhia da Polícia Militar e tinham função de avisar a chegada na cidade de policiais para investigar as ações da pistolagem e por esse serviço recebiam suas comissões. FORAGIDOS - A polícia está trabalhando para localizar e prender cerca de cinco integrantes do bando que estão como foragidos, Francisco Otacilio de Sousa, o "Chicó", que também é acusado de agenciamento. Ele está com a sua prisão preventiva decretada pela justiça, inclusive, como nome incluído no sistema de segurança Infoseg. MORTES - Levantamentos feitos pela Cico revelam que de dezembro do ano passado até agora foram executadas 12 pessoas em cidades da região. RELAÇÃO - As vítimas do bando foram identificadas como "Toim", "Júlio Galdêncio ", "Jucileu", "Julci", "Jairo" , "Gervásio Antônio", "Gedalva", "Antônio Sobrinho", "Francisco Sobrinho ", "Francisco Douglas Alves de Assunção", "Márcio", "Marcelo", Antonio Gernásio de Alencar, "Ranieri" e "Hamilton". NEGA - O preso Roldão Pereira Bezerra apontado como o "gerente do crime" negou as acusações contra a sua sua pessoa e disse que apenas fez alguns telefonemas, mas não pensava ter comprometimento. LEGITIMAÇÃO - O promotor José Hamilton Bezerra Lima esteve durante toda a tarde de ontem na Cico, onde acompanhou os depoimentos dos acusados, como forma de legitimar as prisões, isto para que no futuro eles não digam que foram torturados pela polícia para confessar crimes. Fonte: Portal Diário do Povo
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