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Polícia Civil do Piauí
Bando usa a Internet para lesar empresários e pessoas físicas
16/09/2007 - 09:00:00  
  
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Empresários e pessoas físicas que não mantém um rigoso controle dos seus negócios estão sendo vítimas da ação de uma quadrilha que se utilizam dos números de CNPJ e CPF para mandar E-Mails informando a existência de débitos junto a Oi Telefonia fixa, móvel e de outras operadoras de telefonia, citando o valor do débido e autorizando a impressão do boleto bancário para pagamento, cujo valor cai na conta do bando. Os integrantes do bando conseguem de forma fraudulenta dos números do CNPJ no caso de empresas e do CPF em se tratando de pessoa física. Depois enviam E-Mails informando a existência do débito, valor e dando uma data para a quitação do mesmo, alertando para as penalidades jurídicas que a pessoa "cobrada" caso não efetue o pagamento dentro do prazo citado. Geralmente os valores cobrados são de meses referentes ao ano anterior ou de quatro ou cinco meses atrás. Para facilitar, no E-Mail enviado o bando oferece a condição de impressão do boleto e a vítima termina obedecendo aos comandos e até mesmo pagando, isto quando ele não dispõe de um controle para saber se aquela conta realmente já foi paga. No caso de empresas, eles colocam os valores altos, geralmente de duas ou três contas atrás, enquanto que no caso de pessoas físicas eles reduzem o valor e colocam apenas uma conta. O empresário ou cidadão que não tem o controle paga duas vezes. U-ma para a operadora e outra para o bando. Em Teresina é grande o número de empresas e pessoas físicas que estão recebendo essas cobranças. A polícia já foi informada desse tipo de golpe que está sendo aplicado em Teresina e a delegada geral da Polícia Civil, Hildete Evangelista deverá encaminhar o caso ainda nessa semana para a Comissão de Combate ao Crime Organizado - Cico, tendo em vista melhores condições técnicas que aquela instituição tem para investigar crimes praticados através da Rede Mundial de Computadores - Intenet. O primeiro passo será identificar de qual cidade e, conseqüentemnte de qual aparelho as mensagens estão sendo enviadas, como também, será feito um trabalho visando descobrir em qual conta o dinheiro está sendo depositado para que seja localizado o titular da mesma, mesmo a polícia sabendo que a conta pode ser em nome de "laranjas", ou seja, de pessoas que tem o seu nome usado pelo bando apenas para a aberta da conta para servir de base para os depósitos. Fonte: Portal Diário do Povo
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