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Polícia Civil do Piauí
Morte de prefeito é desvendada durante discussão em cartório
25/10/2007 - 09:00:00  
  
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Somente agora, 16 anos depois, o assassinato do então prefeito de Redenção do Gurguéia, Joaquim Fonseca dos Santos, foi desvendado e várias pessoas já tiveram suas prisões preventivas decretadas e estão sendo procuradas pela polícia. Joaquim Fonseca foi assassinado no dia 9 de abril de 1991, em sua fazenda localizada a três quilômetros da cidade, com um tiro de espingarda, supostamente modelo "Bate-bucha". Na época, uma equipe formada por policiais civis e militares foram investigar o crime, mas não foi identificada a autoria. O crime teria sido descoberto durante uma audiência no cartório do fórum da cidade por motivos de herança. O principal suspeito de autoria intelectual do crime, Dílson Fernandes, tentou agredir Mirso Parente, cunhado dele, oportunidade em que foi preso e ao prestar depoimento contou os detalhes do assassinato do ex-prefeito Joaquim Fonseca. Segundo ele, na época do crime, ele tentou relatar as autoridades o que sabia, mas foi impedido. Os novos fatos chegaram ao conhecido do sargento da Polícia Militar, Vasconcelos que está respondendo pelo cargo de delegado municipal e que passou a investigar, conseguindo mais informações e agora irá solicitar a devolução dos autos que se encontram na justiça para prosseguir com os trabalhos. Ao ser perguntando sobre possíveis pedidos de prisões de acusados, o sargento Vasconcelos, afirmou que ainda não pediu, mas tem boas informações e que irá conversar com o juiz da comarca que ontem estava em Teresina. De posse das informações colhidas pelo Diário do Povo, as pessoas envolvidas seriam Gabriel Mendes, ex-vereador; Antonio, ex-vaqueiro do ex-prefeito; Salvador de Neura e Dílson Fernandes, marido da ex-prefeita Eunice Macedo. MORTES - Durante a década de 90, além de Joaquim Fonseca Santos de Redenção, outros sete prefeitos foram assassinados no Piauí. Entre eles: Cezar Augusto Leal Pinheiro, de Altos; Francisco Luiz de Macedo, de Padre Marcos; Wilson Pio Barbosa, de São Félix; Raimundo Nonato Marques, de Luzilândia; Manoel Portela de Carvalho, de Aroazes; João Batista Filho, o “João Brígida” e José Gerardo Pontes Linhares, de José de Freitas. Fonte: Portal Diário do Povo
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