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Polícia Civil do Piauí
Descoberto plano para matar Bonfim Filho
26/10/2007 - 09:00:00  
  
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O secretário Robert Rios, da Segurança, denunciou ontem a existência de um plano para assassinar o delegado Bonfim Filho, coordenador da Comissão de Combate às Ações do Crime Organizado - Cico, assegurando que a sua vida foi avaliada pela pistolagem em R$ 50 mil. O plano foi arquitetado em um dos pavilhões da Casa de Custódia, onde estão recolhidos pistoleiros, acusados de seqüestro e assaltantes de bancos, sob a liderança do cearense Marcos Feitosa, preso como acusado de envolvimento no assassinato do fiscal fazendário Antonio Gernázio de Alencar, ocorrido na rua Goiás, em Teresina, quando deixava os filhos na escola. A polícia tomou conhecimento da existência de um telefone celular no citado pavilhão e que usando esse telefone teria feito um contato com pistoleiros de outros estados fazendo a proposta. O fato foi levado ao conhecimento da direção da Casa de Custódia que determinou a realização de uma vistoria, oportunidade em que o aparelho foi encontrado e uma série de investigações foram iniciadas, inclusive, visando identificar o pistoleiro e onde o mesmo se encontra. De acordo com os levantamentos feitos pela polícia, Marcus Vinícius Feitosa teria dito ao fazer o plano, que o delegado Bonfim Filho já tinha atrapalhado demais a sua vida, pois o mandou prender na Paraíba, o indiciou em inquérito e manteve contatos com os delegados de todas as comarcas onde ele responde crime para agilizar os processos, principalmente em Fortaleza (CE). Para ele, seria fácil o crime, estando preso jamais alguém iria desconfiar que ele seria o mandante, mas o fato foi abortado e agora ele deverá ser indiciado em outro inquérito para que responda por mais um crime em Teresina. APURAÇÃO - A direção da Secretaria de Justiça determinou a instauração de um procedimento administrativo com a finalidade de apurar como o telefone apreendido em poder dos presidiários chegou ao interior da Casa de Custódia. Alguns funcionários e os próprios detentos serão ouvidos por uma equipe de sindicância para que tudo seja esclarecido. A pessoa com quem foi apreendido o aparelho de telefone será a primeira a ser ouvida.
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