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Polícia Civil do Piauí
Presos acusados de falsificar diplomas
15/02/2008 - 09:00:00  
  
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A Polícia Civil desencadeou na manhã de ontem a "Operação Ateneu" com a finalidade de dar cumprimento a 16 mandados de prisões e 12 mandados de busca e apreensão em residências, colégios e escritórios de acusados de envolvimento em uma quadrilha especializada em falsificar e comercializar diplomas de ensimo médio, profissionalizante e até de nível superior. INVESTIGAÇÕES - As investigações iniciadas ainda no ano passado em função de uma denúncia feita pela entidade que representa os estabelecimentos de ensino da rede particular de Teresina ao Conselho Estadual de Esducação que, por sua vez, encaminhou o caso para a Secretaria de Segurança. Como o crime supostamente praticado diz respeito às relações de consumo, o caso foi encaminhado para a Delegacia Especializada de Crimes Contra a Ordem Tributária e Contra as Relações de Consumo - Deccotec, onde o delegado Edvan Gervásio Botelho, passou a investigar e terminou conseguindo provas contra os acusados. De posse das supostas provas, o delegado Edvan Botelho conversou com a delegada geral da Polícia Civil, Hildete Evangelista e com o secretário Robert Rios, marcando ontem a realização da operação. PRISÕES - Cerca de 80 policiais civis e militares, lotados em vários várias unidades, participaram da ação e por volta das 10 horas, 12 pessoas já estavam presas, faltando apenas Melquizede da Silva, Francisco das Chagas Silva e Helder Crobemberg Silva, proprietários do Colégio Multipla Escolha e os mandados de busca já ahviam sido cumpridos. Os presos foram identificados com sendo: . Henry Wall Gomes Freitas (advogado), Francisco Cleiton de Carvalho, José Roberto de Oliveira, Antonio Viana de Oliveira, Edvaldo Bezerra da Cunha, César Alexandre S. R. Oliveira, Marcos Antonio de Oliveira Mesuíta, Danilo Sousa Machado, Raimundo Luís, Ivonete Ribeiro de Sousa (funcionária da Secretaria de Educação). Todos os presos foram levados para a Academia de Polícia Civil - Acadepol, no bairro Saci, na zona Sul de Teresina, onde foram interrogados e depois encaminhados para estabelecimentos penais. Os homens para a Penitenciária Major César e as mulheres para a Penitenciária Feminina de Teresina. DEPOIMENTOS - O delegado Edvan Botelho começou ainda na manhã de ontem a ouvir os depoimentos dos acusados na Academia de Polícia Civil, onde vários deles confessaram a prática delituosa, mas outros negam qualquer envolvimento com o grupo. Os depoimentos foram encerrados por volta das 15h30min quando eles foram encaminhados para o Instituto de Medicina Legal - IML, onde foram submetidos a exames de corpo de delitos. MATERIAL APREENDIDO - Segundo informações prestadas pela delegada geral Hildete Evangelista foram apreendidos alguns diplomas falsos, carimbos e CPU's de computadores que agora serão periciados e os laudos anexados aos inquéritos. Todo material apreendido foi levado para a Academia de Polícia Civil e ainda hoje deverá ser encaminhado para o Instituto de Criminalística para ser periciado. VALORES - Segundo levantamentos feitos pela polícia, os preços dos diplomas de curso de nível médio variavam de R$ 300,00 e R$ 500,00, dependendo da pessoa interessada. Já os relacionados a curso superior tinham valores bem mais altos. ACUSAÇÕES - O grupo é acusado de falsificar diplomas de escolas particulares e até mesmo públicas. Dentre os certificados de cursos profissionalizantes, estão técnicos de enfermagem e muitos adquirentes já estão no mercado de trabalho, atuando em clínicas e outros estabelecimentos da área. Alguns dos documentos apreendidos durante a operação estão marcados com carimbos oficiais da Seduc. Essa evidência levanta a suspeita de que haja funcionários da secretaria de estado envolvidos. Através de nota oficial, a delegada geral Hildete Evangelista explica que os falsificadores “utilizavam carimbos oficiais com a finalidade de dar um aspecto de veracidade aos documentos, provocando um verdadeiro derrame de certificados falsos na capital, causando prejuízos à coletividade”. Os acusados foram indiciados em inquérito por formação de quadrilha, falsificação de documentos públicos e outros delitos. Fonte: Portal Diário do Povo
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